20 de abr. de 2011

Sapatilha de ponta

Sapatilha de ponta

Os exercícios infantis no Ballet devem ser adequados à capacidade neurológica músculos-esquelética da criança; assim sendo, é impossível exigir que ela faça esforços, como ficar na ponta dos pés fora de hora.
       Toda menininha sonha em ser bailarina, e “ser” bailarina para ela é ficar na ponta dos pés e fazer o grand écart (abertura total das pernas). Aliás, para a grande maioria dos pais, este também é o conceito de “ser bailarina”, pois quando matriculam suas filhas no Ballet, vão logo perguntando: “quando é que ela vai aprender a ficar na ponta dos pés e fazer abertura total?”
      Mas a realidade é outra, tem que ser outra. Para se alcançar esse doce sonho, é preciso muitos anos de trabalho sério e consciente e o corpo já ter uma formação músculo-esquelética definida e preparada.
     Em nosso método de trabalho, admitimos crianças a partir de 4 anos de idade, e até os 7 anos o nosso curso limita-se a aulas de criatividade e musicalidade, juntamente com uma introdução ao Ballet.
    O estudo da técnica do Clássico vai sendo implantado a partir de 8 anos (Básico I), bem gradativamente, levando-se sempre em consideração a anatomia, a ossatura, enfim, a constituição física de cada criança.
    O uso das sapatilhas de ponta se dá no Básico IV, com 11 a 12 anos de idade, pois a criança já está preparada para receber Atal esforço.

Repertorio: A filha do faraó

A Filha do Faraó

"A Filha do Faraó", ballet criado em 1862 por Petipa para o Kirov.
Foi um de seus primeiros balés, mas, com o tempo, ele ficou esquecido. Em 2000, Pierre Lacotte decidiu
remontá-lo e o Bolshoi foi a casa que recebeu a nova coreografia.





ATO I:
Cena 1: Lorde Wilson é um arqueólogo inglês. Numa expedição ao Egito, ele e seu serviçal, John Bull, são convidados para visitarem a tenda de alguns mercadores. No entanto, o local é atingido por uma tempestade de areia e, subitamente, os dois amigos se vêem no interior de uma pirâmide. Abalado, Lorde Wilson fuma ópio e adormece.
Eis que, de repente, surge uma princesa egípcia, Aspicia. Ela transforma os exploradores ingleses também em egípcios. Lorde Wilson e John Bull são, agora, Ta-Hor e Passiphonte.

Cena 2: Na floresta, Aspicia acompanha seus servos em uma caçada. Ela é atacada por um leão e Ta-Hor a salva.
Os dois se apaixonam. Neste momento, o Faraó aparece e manda prenderem o jovem por abraçar sua filha.

Cena 3: De volta ao templo, o Faraó faz um acordo para casar Aspicia com o Rei da Núbia mesmo contra a vontade da filha. Durante a cerimônia, Ta-Hor se liberta e salva a moça do matrimônio indesejado. Os dois fogem.
O Faraó e o Rei vão atrás de capturar a noiva fugitiva e o amante dela.


ATO II:
Cena 4: Ta-Hor e Aspicia escondem-se em uma cabana de pescadores à beira do Rio Nilo. Ele sai para pescar com os outros moradores e deixa Aspicia sozinha. Ela é, então, surpreendida pelo Rei da Núbia, que a ameaça caso não retorne para o reino com ele. Sem pensar duas vezes, a jovem mergulha no rio, deixando claro que prefere morrer a casar-se com ele. Quando Ta-Hor e Passiphonte voltam à cabana, o Rei os captura.
Cena 5: Aspicia chega ao fundo do mar, lugar de confluência de vários rios que dançam para ela.
Ela também encontra o Deus do Nilo, que a permite voltar à terra para encontrar o seu amado.


ATO III:
Os pescadores encontram a princesa na beira do rio, justo quando Ta-Hor está prestes a ser condenado à morte sob a acusação de ter provocado a morte de Aspicia. A jovem culpa o Rei da Núbia por sua tentativa de suicídio e implora a seu pai para que Ta-Hor seja libertado. Ao ter o pedido negado, ela tenta se suicidar mais uma vez.
Para impedir o feito, o Faraó volta atrás e finalmente abençoa a união do casal.

Neste momento, Lorde Wilson acorda ao lado do sarcófago de Aspicia e percebe que todas as emoções vividas no Egito Antigo não passaram de um sonho.
Curiosidades
A Filha do Faraó fez grande sucesso na Rússia pelo menos até cinqüenta anos depois de sua estréia em 1862.
Foi um dos primeiros balés de repertório de Petipa. No entanto, apesar disso, ele foi retirado dos repertórios por determinação do governo soviético, que, aparentemente, não gostava de um subtema do balé: o poder autocrático dos faraós.

A encenação conta com algumas participações pitorescas, como a de um macaco e de uma cobra gigante.
Quando George Balanchine ainda estudava na escola do Teatro Mariinsky, ele foi o responsável pela interpretação do macaquinho.

Em 2003, A Filha do Faraó foi finalmente levado aos palcos do Ballet Bolshoi 141 anos após sua estréia no Ballet Kirov. A suntuosidade é a principal marca dessa nova produção. Há variadas trocas de cenários, muitíssimos figurantes e um guarda-roupa invejável para a personagem Aspicia, que troca de figurino umas seis, sete vezes durante todo o espetáculo. O enredo em alguns momentos lembra de leve La Bayadère, mas está longe de ter a densidade dramática deste. A música influi muito para isso. O compositor Cesar Pugni (também autor das melodias de La Esmeralda e Diana e Acteon) não tem a genialidade de Minkus. Este carrega em sua partitura toda a emoção das cenas.
O mesmo não acontece com a de Pugni. Com isso, as cenas parecem puro pastiche.

No entanto, talvez A Filha do Faraó deva ser visto com outros olhos. Ao invés da dramaticidade, priorizou-se as coreografias, ricas e bem montadas para cada cena do enredo. Lacotte caprichou nesse aspecto.

Ballet Classico

O balé clássico se originou das danças coral cortesã e mourisca. Grupos de figurantes (cavalheiros da corte e, às vezes damas) formavam as "entradas de mouriscas", usando trajes bizarros na caracterização dos personagens. As danças se sucediam a intervalos, cada grupo realizava seu bailado e, por fim, todos se uniam na dança geral.
Os espetáculos ganharam maior dramaticidade na Itália e os temas da mitologia clássica substituíram os dos romances medievais. A dança pantomímica passou a ser executada por bailarinos profissionais e transformada em espetáculo público.

O balé se estruturou na Itália, antes de se desenvolver na França. Em meados do século XVI, Catarina de Médicis levou a Paris o balé "Comique de la Reine". A primeira peça de gênero dramático "Ballet de Circé" foi composta em 1581, pelo músico italiano Baldassarino.
Luís XVI foi o fundador da Academia Real de Dança, em 1661. Esse berço do balé profissional deu grande impulso à dança.
O balé passou para o teatro. Os artistas eram sempre do sexo masculino. Usavam máscaras e trajes que dificultavam os movimentos. As mulheres foram incluídas como bailarinas em 1681, po Lully, em seu "O Triunfo do Amor". Os passos eram baixos e sem saltos. Os grandes saltos foram incorporados à técnica pelo grande bailarino Ballon. As cinco posições básicas dos pés foram elaboradas po Pierre Beauchamp. Raoul Feuillet realizou a primeira tentativa de notação de dança com sua "Coreografia ou Arte de Escrever a Dança".

As mulheres passaram a se destacar e contribuíram para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, além de encurtar os vestidos até acima dos tornozelos e calçar sapatos sem saltos.
Jean Georges Noverre foi a figura mais importante da dança no século XVIII. Além de vários bailados, foi autor de "Lettres sur la Danse et les Ballets", que trazia leis e teorias do balé. Ele afirmava que o balé é uma arte nobre, destinada à expressão e ao desenvolvimento de um tema. Criou o balé dramático, onde a história é contada através de gestos. Reclamava maior expressão na dança, simplicidade e comodidade nos trajes, além de mais vastos conhecimentos para os "maitres de balé" e a necessidade de um tema para cada balé. A partir daí, Gaetan e Auguste Vestris criaram novos passos.
As famosas bailarinas russas começaram a aparecer na Europa em meados do século XIX. Conquistaram de vez os teatros.
O Romantismo na dança foi inalgurado po Marie Taglioni. Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou o *sapato de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés, além do *tutu - vestido semi-longo, de tule, com corpete justo, possibilitando liberdade total para os movimentos. Sua mais famosa criação foi "La Sylphide" (1832).

Jean Coralli criou "Giselle" em 1841, um dos maiores bailados tradicionais, de caráter dramático e emotivo. Jules Perrot produziu "Pas de Quatre", em 1845. Em 1870, Arthur de Saint-Léon criou "Coppélia", com música de Delibes.
Marius Pepita, com Cecchetti e Ivanov criou "Quebra-Nozes", em 1892; com Lev Ivanov criou "A Bela Adormecida", em 1890. Todos com música de Tchaikovski, como a maioria dos grandes balés russos.
Pepita preparou vários bailarinos de grande talento. Pelas mãos de Enrico Cecchetti passaram os mais famosos nomes da dança internacional, como Anna Pavlova. O estilo e o método de Cecchetti ainda permanecem.
No começo do século XX, o balé teve um impulso, que se deve a Sergei Diaghilev.
A coreografia foi revolucionada por Fokine, que pôs em prática os ideais de Noverre. A dança deveria ser interpretativa, mostrando o espírito dos atores, em harmonia com a música e a arte plástica. O mais célebre bailado de Anna Pavlova - A Morte do Cisne - foi criado por ele, além de 68 bailados, representados no mundo inteiro.

Diario da Bailarina: Ponta

Diario da Bailarina: Ponta: "Quando uma bailarina chega a níveis avançados, e é dada a honra de vestir sapatilhas de ponta no lugar das sapatilhas macias, chamadas de sa..."

17 de abr. de 2011

Tipos de Bailarina!!!

Tipos
De
Bailarina


1º tipo: Bailarina romântica
São sempre românticas, femininas e delicadas;
Sempre interpretam personagens românticos e femininos

2º tipo: Bailarina elástica ou rasgada
São bailarinas extremamente flexíveis
Sempre sofrem acidentes com as suas pernas altas
Elas são extremamente moles

3º tipo: Bailarina o tempo todo
São bailarinas um pouco empolgadas de mais
Andam na meia ponta mesmo na rua
Fazem piruetas em lugares publico, são lindas...
As eternas bailarinas.

4º tipo: Bailarina Boneca
Sempre bem maquiada, mesmo quando vai ter apenas uma aula
Imagine nos dias de apresentação!
A maquiagem sempre impecável, lindas

5º tipo: Bailarina despreocupada
Nunca ligam pro que os outros falam
Sempre determinadas e indiferentes
Não se deixam levar pelos que os outros dizem,
Não ligam são despreocupadas.

6º tipo: Primeira bailarina
São incríveis, lindas... mas...!
Elas têm o costume de se achar muito FANTASTICAS
Isso é um problema as vezes...
São sempre as aplaudidas e mágicas

7º tipo: Bailarina tímida
São bailarinas caladas e envergonhadas
Quase nunca falam com as meninas...

8º tipo: Bailarina feminina
Sonhadora, perfumada, maquiada...
Sempre feminina e romântica tem movimentos,
Leves, delicados e graciosos como elas

9º tipo: Bailarina metida
Acha-se melhor que as outras
Não olham nos olhos de ninguém
E estão sempre prontas pra arrumar confusão

10º tipo: Bailarina gótica
Nunca usam rosa, nem mesmo se forem obrigadas
Usam maquiagem pesada e curtem metal,
Mas acima de tudo amam o Ballet

Esses são apenas alguns tipos de bailarinas, existem milhões de tipos, mas esses são os que mas, tenho encontrado.
Que tipo de bailarina você seria?
Acho que eu sou do tipo: “Bailarina despreocupada”,esse tipo entra aqui no tipo 5.

 

Balé de repertório

 Balé de repertório É o tipo de ballet que contém uma história dentro dele, que precisa contar com um número razoável de bailarinos e coreografias para ser executado. É um conjunto de coreografias querendo contar uma histórinha. Tem um conjunto de passos que deve ser seguido, minuciosamente (apesar de ás vezes, o coreógrafo fazer adaptações, que devem sempre ser citadas). Os mais conhecidos são O Quebra Nozes, O Lago dos Cisnes, Giselle, Copéllia, Pássaro de Fogo, Esmeralda, Dom Quixote, etc.
     Os ballets de repertório contam uma história usando a dança, a música e a mímica. Foram montados e encenados durante o século XIX, e até hoje são remontados com as mesmas músicas e suas coreografias de origem, baseados no estilo da escola que vai apresentá-lo. Seguem tradicionalmente sua criação. No palco se apresentam os grandes bailarinos, o corpo de baiobs.:normalmente as sequencias de passos não podem ser mudados.Exemplo: se a cena 1 , tem um adagio, não se pode retirar para colocar um alegro.
São obras montadas antes do século XX que são patrimônio da Humanidade. Essa é uma lista dos mais famosos Balés de repertório:

Ballet de repertório : Esmeralda

Balé em três atos e cinco cenas
Coreografia: Jules Perrot
Música: Cesare Pugni
História: Jules Perrot
Estréia: 1844, no Teatro de Sua Majestade, em Londres.
Estamos no século XV, no Pátio dos Milagres, em Paris. Ao entardecer, os mendigos encontram-se numa algazarra geral, sob a presidência de Clopin. O poeta Pierre Gringoire é trazido à sua presença.
Os outros o revistam, e como só encontram um poema em seus bolsos, ficam irritados. Clopin condena Pierre à morte.
Dá-lhe, contudo, uma opção: se encontrar uma mulher que queira desposá-lo, será livre. Porém, ninguém se apresenta. Nesse momento, entra a cigana Esmeralda, que se compadece da situação de Pierre e
concorda em casar-se com ele.
Claude Frollo aproxima-se de Clopin e confessa seu amor por Esmeralda. O chefe concorda em ceder-lhe a cigana, e Claude declara-se a ela.
Claude chama Quasímodo, o sineiro da igreja de Notre Dame, para ajudá-lo a pegar Esmeralda.
Os dois se atiram sobre a cigana. Nesse momento, entra um policial com o capitão Phoebus à frente. Claude consegue fugir, mas Quasímodo é preso. Esmeralda e Phoebus trocam olhares, e a jovem lhe conta sua vida. Ela intercede pelo corcunda e consegue sua libertação, fugindo dos beijos e abraços do capitão e levando consigo sua faixa.
Esmeralda entra em seu pequeno quarto, pobremente mobiliado, segurando a faixa de Phoebus. Com o olhar perdido, forma o nome do capitão com umas letras na mesa.
Entra Pierre Gringoire, o poeta, julgando que aquele abandono da cigana signifique amor por ele. Tenta agarrá-la mas ela se livra, apanha um punhal e o ameaça, dizendo que só o desposou por piedade.
Pierre sai, decepcionado. Aparece Claude, com Quasímodo. Ele declara seu amor a Esmeralda, mas logo vê o nome de Phoebus na mesa. A jovem foge. Claude sai atrás dela, mas cruza com Pierre e tenta apunhalá-lo.
É detido por Quasímodo, que jura vingar-se de Phoebus. No jardim da mansão de Gondelaurier, são feitos os preparativos para o casamento de Fleur de Lys e Phoebus.
Entra o noivo, que beija, indiferente, sua mão. O capitão demonstra seu sentimento, o que enfurece a noiva, principalmente depois que ela vê a faixa de Phoebus com a cigana. Fleur de Lys arrebata a faixa de Esmeralda, mas cai no chão desmaiada.
Enquanto é levada para casa, o poeta protege a saída de Esmeralda. Phoebus os segue.
É noite. Em um aposento de uma taberna, com uma janela que dá para o rio, entra o chefe Clopin, seguido por Claude, com um archote na mão para iluminar o caminho. Clopin indica um esconderijo e Claude entra ali com um punhal.
Tempos depois chegam Phoebus e Esmeralda. O capitão pergunta à jovem como é que ela pode amar dois homens ao mesmo tempo. Tomando uma pluma e soprando-a, ela responde que seu amor é como uma pluma ao vento.
Com ciúmes, Claude salta sobre os dois com o punhal na mão. Phoebus puxa Esmeralda para um quarto. Ouve-se um tiro e a queda de um corpo. Claude sai correndo e salta pela janela. Esmeralda desmaia.
Clopin invade o recinto, seguido por outras pessoas e acusa Esmeralda de assassinato.
A cigana é presa, apesar de seus protestos. Segurando uma rosa, ela dança como em um sonho.

Aos poucos, tudo vai se acabando. O espectro da rosa sai pela janela, a moça acorda, percebe que tudo não passou realmente de um sonho.

DEZ DICAS PARA SE TORNAR UMA GRANDE BAILARINA


1- Se respeite acima de tudo, e valorize seu trabalho. Confiança é a chave do sucesso!
2-Estude bastante e mantenha-se sempre aberta às novas descobertas, aprendendo cada vez mais.
3-Cuide do seu corpo e mantenha-se sempre bonita! O corpo é o templo do seu espírito. 
4-Iradie alegria!
5-Não considere as outras bailarinas concorrentes ou rivais; mas sim como amogas que podem trocar experiências aprendendo umas com as outras.
6-Escolha músicas e roupas adequadas.Elas valorizam sua dança

7-Seja humilde assumindo seus erros e conhecendo seus pontos fracos;tentando sempre melhorá-los.
8-Seja exclusiva! Procure sempre inovar; e não tente copiar de ninguém.
9-Descubra que sua verdadeira função na dança é transmitir alegria para as outras pessoas através de sua arte.Faça valer esse dom!
10-Ame a dança, e acima de tudo se AME!!!

10 de abr. de 2011

Farios poemas de ballet...









BIG BEIJINHOS...

Dançar...

Dançar é como crescer
Um processo lento, cheio de surpresas e lutas.
A realização de feitos que parecem
impossíveis de se concretizar.
Acrobacias que exigem muito mais que
horas de treinamento.
Que só a ousadia tem a capacidade de explicar.
Um constante aprendizado
para o qual nem sempre acham necessário nos preparar.
É preciso ter talento.
Saber misturar, em doses certas,
força e sensibilidade.
Conhecer limites e capacidades.
Sem temer fracassos.
Amar. Amar-se
Sem medos.
Corpo e mente em perfeita harmonia
Essa integração é o segredo da eterna liberdade,
que nos permite alcançar vôos muito, mas muito maiores.
Isto é Dançar!!


" A dança é uma forma de vida que conduzirá a humanidade a um crescimento permanente e a uma maior dimensão de nossa existência" (Ted Shawn)

Poema de Ponta

Pontas
...Por fora , a leveza do
movimento , a suavidade do
passo ,a tranqüilidade do
sorriso...
...Por dentro,
o peso da cobrança,
a persistência,
o nervosismo,
a dor...
As luzes se apagam ,
o encanto e a magia se acabam,
como em um passe de mágica ...
A última gota do suor é seca,
o coque e a maquiagem desfeitos,
ela não é mais intocável ..
Mas ainda é bailarina,
seu corpo de menina
é cruelmente castigado,
dedos e unhas estilhaçados,
em um corpo apático e entorpecido...
Vai bailarina,
descansa,
pois o mundo precisa
da magia da tua dança...

Ponta

Quando uma bailarina chega a níveis avançados, e é dada a honra de vestir sapatilhas de ponta no lugar das sapatilhas macias, chamadas de sapatilhas de meia ponta. Esta é um dos momentos mais esperados pela bailarina. O processo de adaptação pode ser muito difícil para algumas bailarinas. A ponta perfeita pode ser difícil de atingir, em alguns casos. E se nós não estivermos usando a melhor sapatilha para os nossos pés, a nossa dança e o desenvolvimento sofrem … Uma vez que fazemos encontrar um fabricante que se adapta a nossa estrutura de pé, podemos então considerar um sapato especial para encomenda a partir delas. Todas as sapatilhas de ponta são feitas à mão. A primeira coisa que você deve saber antes da encomenda especial, é a anatomia de uma sapatilha de ponta:

Cada uma destas características podem ser alteradas e ajustadas para você:
Cor: as sapatilhas de ponta podem ser personalizadas, tingidas.
Tamanho: Tamanhos personalizados de acordo com o seu formato de pé.
Largura: Alguns dançarinos têm pés estreitos ou largos, a sapatilha bem ajustada no seu pé vai te ajudar no desenvolvimento.
      Comprimento: a sua sapatilha não pode nem estar apertada e nem larga, tem que ser no tamanho certo do seu pé.
     Calcanhar:  a parte de trás da sapatilha deve ser confortável, sem pressionar o tendão ou fazer bolhas, impossibilitando a movimentação.
     Forma da ponta: para melhor equilíbrio as pontas devem ter um formato mais quadrado, achatado.

 Mas a melhor dica é você sentir um conforto enquanto dança, escolhendo a sapatilha que melhor veste o seu pé!
E boas piruetas!

5 de abr. de 2011

Dicas para iniciantes na ponta

1.O primeiro passo consiste em proteger os dedos bem, para que não fiquem doloridos nem machucados. Portanto, neste processo você precisará de esparadrapos (algumas pessoas usam fitas para fralda de nenê, o que não é aconselhável pois elas descolam e saem do lugar; outras também colocam band-aids nos dedos, o que sai muito caro, mas em compensação protege bem). Corte pedaços pequenos e grude sobre os dedos do pé. Não enrole todo o dedo, pois assim ele fica sem movimento. Se você tem unhas fracas, coloque esparadrapo também sobre elas, principalmente sobre os cantos das unhas (onde há maior probabilidade de machucados).
2. A sapatilha de tamanho perfeito é também aquela que lhe proporciona um desenvolvimento perfeito. É preciso que se compre a sapatilha no tamanho ideal, nem maior nem menor. Sapatilhas desproporcionais machucam seus pés e podem causar danos que talvez você tenha mais tarde dificuldade em reparar.
3.É necessário proteger os dedos das dores da ponta, mas é impossível eliminar todas! Não se engane enchendo seus dedos com ponteiras de pano. Elas vão ocupar na sapatilha o espaço que era para seus dedos ocuparem, prejudicando o desenvolvimento do mesmo. Você pode também utilizar ponteiras de gel ou silicone, que são muito boas.
4.Não use as sapatilhas daquela sua prima que abandonou o ballet. Se já calçadas, elas já adquiriram o formato do pé de dela, e certamente você tem um formato de pé diferente, o que merece uma atenção especial.
5.Preste atenção em suas unhas. Alguns dias antes do trabalho nas pontas, corte-as bem. Unhas mal cortadas ou feitas no mesmo dia da aula podem encravar na carne. Verifique se o canto da unha não está pontiagudo.
 6.Não puxe muito a cordinha de sua sapatilha. Isso vai apertar o seu tendão de Aquiles, que precisa estar alongado durante o trabalho. Se mesmo sem puxar a cordinha você sente o seu tendão esprimido, proteja-o com o esparadrapo.
7.Amarre bem as fitas de sua sapatilha de ponta, mas tome cuidado para não apertar seu pé. Para isso, faça-o com o pé estendido no chãos. Verifique se as costuras estão bem presas e se o nó foi bem dado e escondido (se não conseguir, tente esconder com um grampo de cabelo).

8.Preste sempre atenção nas condições de uso de suas sapatilhas. Veja se a palmilha não está muito flexível, se o cetim da plataforma está rasgada ou se quando você dança sente os dedos rodarem no chão. Se você percebeu que sua sapatilha apresenta essas características, é a melhor hora para você adquirir outra (o mais rápido possível). Sapatilhas muito gastas prejudicam o desempenho na ponta em todos os aspectos.


Desculpinha!!

Desculpa eu fiquei fora um tempinho por que tive muitos ensaios do Grupo (sim eu sou do grupo de competição do meu ballet faz 4 anos).

E tambem tive aula de ponta doi muito mais é uma dor boa.
Bolha tenho sim 3 doi mais é só cuidar bem.

Eu vou colocar hoje dicas para iniciantes na ponta!!

BIG BEIJINHOS!

2 de abr. de 2011

Posições dos pés de uma bailarina ♥

1ª posição: Os pés devem estar unidos e virados para fora e os calcanhares juntos, formando uma linha reta. Não esqueça, toda a perna deve rodar para fora, e não apenas o pé. É possível, no início do aprendizado, afastar um pouco os calcanhares, uns dois ou três dedos um do outro, devido à dificuldade existente em encostar as panturrilhas uma na outra (válido também para quem tem perna em X). Não deixe seu pé cair para dentro.
2ª posição: Mesma "forma" da primeira posição, mas com os pés afastados.
Ela tem o tamanho de um degagé à la seconde, e essa distância não deve ser aumentada para facilitar o encaixe do quadril durante o plié (para alongar o quadríceps e o tendão de Aquiles). Assente no chão toda a superfície do pé, não deixe pender para nenhum dos lados. Não se esqueça de, na hora do plié, manter sempre os joelhos para fora e o quadril encaixado.
3ª posição: Cruze um pé até o meio em frente ao outro.
O princípio é o mesmo: corpo para cima, pernas viradas para fora,
peso sobre as duas pernas, sem deixar o pé ceder para algum lado.
4ª posição: Partindo da terceira posição, faça um degagé devant, assente o calcanhar no chão e obtenha assim a quarta posição. É a posição mais difícil, pois um pé fica exatamente na frente do outro, o que dificulta conservar o en dehors.
5ª posição: É a mais fechada das posições. Um pé fica totalmente colocado à frente do outro, porém não se deve deixar apoiar o calcanhar nos dedos do outro pé.
6ª posição: É uma posição inventada por certas academias,
onde os pés ficam paralelos e fechados um do lado do outro. Serve para facilitar o aprendizado, mas não leva nenhum dos princípios das posições anteriores.